Clos Apalta Le Petit Clos 2020

A safra de 2020 foi desafiadora devido às perturbações climáticas e à pandemia de COVID-19. O inverno teve um déficit de chuvas de 72%, o que significou que a irrigação precoce foi necessária. A primavera foi marcada por condições secas e altas temperaturas, levando a uma floração precoce. Infelizmente, dois eventos de geada afetaram os rendimentos de Cabernet Sauvignon. Ondas de calor no final da primavera e início do verão exigiram um cuidadoso manejo do dossel e irrigação. No entanto, as condições secas resultaram em excelentes condições sanitárias para as frutas. A colheita começou 10 dias mais cedo do que o habitual e foi realizada com colheita setor por setor, bloco por bloco, devido à maturação desigual. Controle de qualidade e colheita seletiva resultaram em rendimentos razoáveis de excelente qualidade. Esta temporada proporcionou níveis elevados da maioria dos compostos do mosto da uva: açúcares, taninos e uma acidez surpreendentemente impressionante. A pandemia de COVID-19 acrescentou-se ao desafio. Apesar do obstáculo, o compromisso inabalável da equipe resultou em uma colheita bem-sucedida.

Uvas: 40% Carmenere 38% Cabernet Sauvignon 19% Merlot 3% Petit Verdot

26 meses em barris de carvalho francês. 53% em barris de carvalho francês novos e 47% em barris de carvalho francês de segundo uso. Clarificação e filtração: Não clarificado nem filtrado. Estabilização a frio.

Clos Apalta é um projeto da vinícola Lapostolle, na região de Apalta, no Vale do Colchagua, no Chile. Foi fundada em 1994 pelo casal Alexandra Lapostolle e Cyril de Bournet. Inspirados nos vinhos europeus buscam sempre elaborar seus vinhos com o máximo de finesse e elegância. Em poucos anos de existência já possui um dos mais aclamados nomes do Chile. Possui 370 hectares distribuídos por 3 propriedades e exporta vinhos para mais de 60 países. Para Robert Parker, Lapostolle “talvez seja a mais brilhante vinícola chilena. Certamente a qualidade dos vinhos é espetacular”.

Com uma filosofia baseada na proteção da pureza da fruta nos vinhos, sustentabilidade, respeito ao ambiente e as pessoas que trabalham nos vinhedos, sua gestão orgânica e biodinâmica das vinhas permite a máxima expressão do terroir. Para Charles-Henri de Bournet, Presidente e CEO “A área se torna autossuficiente: solo, plantas, pessoas e vida selvagem interagem em um sistema fechado e autônomo.