Em todo o mundo, milhares de apreciadores optam pelo vinho verde em vez de qualquer outro tipo de vinho. No entanto, isso levanta a pergunta: temos vinho tinto, vinho branco, vinho rosé e vinho verde? É realmente verdade que o vinho verde português possui uma acidez distintamente equilibrada, mas será que é uma categoria legítima ou apenas uma estratégia de marketing para promover esse vinho?

Primeiramente, é importante esclarecer que, tecnicamente, esse vinho é classificado como um vinho branco. A designação foi adotada pelo mercado português, embora sua coloração seja um branco com tons esverdeados, algo já observado em algumas variedades de Chardonnay ou Sauvignon Blanc. Essa revelação é intrigante, não é?

Agora, deixando isso claro, podemos avançar para descobrir sete curiosidades sobre essa bebida. O que podemos afirmar com certeza é que o vinho verde português, produzido nas margens do Rio Minho, no noroeste do país, é extremamente popular.

O exemplo vivo disso é o Vinho Verde Casal Garcia. No entanto, existem diversos fatos curiosos sobre eles que raramente são conhecidos, e neste artigo compartilharemos alguns deles com você. Vamos lá?

1- Sua não é verde Apesar do nome sugestivo, muitos se enganam ao acreditar que o termo “vinho verde” se relaciona com sua coloração. Na realidade, essa variedade de vinho é predominantemente branca, embora também possua versões rosé, tinto e até mesmo espumante.

2- O termo não deriva de sua cor ou reflexos verdes que podem adornar a taça, mas sim da colheita e engarrafamento prematuros. Esses vinhos são jovens e destinados a serem consumidos no ano subsequente ao engarrafamento. Portanto, ele não é destinado ao envelhecimento.
O processo de produção envolve um cálculo preciso para colher as uvas no momento ideal, quando apresentam um equilíbrio adequado entre açúcares, taninos e ácidos.

3- A composição do solo onde as uvas são cultivadas influencia diretamente no sabor do vinho verde Esse tipo de vinho é produzido em vastas planícies circundadas por rios.

O solo de granito úmido, com pH reduzido e alta fertilidade natural, desempenha um papel essencial em preservar suas características distintivas.

4- Existem vinhos verdes de outros países ou são exclusivos de Portugal? Em termos teóricos, o vinho verde deve ser de origem portuguesa, uma vez que sua produção ocorre em uma Denominação de Origem Controlada (DOC). Somente essa região tem permissão para utilizar o termo “Vinho Verde”.

O DOC do vinho verde é subdividido em nove sub-regiões: Amarante, Ave, Baião, Basto, Cávado, Lima, Monção e Melgaço, Paiva e Sousa. Esses nomes frequentemente aparecem nos rótulos de vinhos verdes.

5- A versatilidade do vinho verde na culinária é notável Graças às suas diversas variações (branco, rosé, tinto e espumante, como mencionado anteriormente), os vinhos verdes podem ser emparelhados com uma ampla gama de pratos, desde os mais robustos, como carne de porco, até os mais leves, como frutos do mar e vegetais.

Devido à sua alta acidez e custo acessível, também é frequentemente incorporado a receitas, oferecendo a acidez necessária a pratos como risotos, por exemplo.

6- Quais uvas são utilizadas na produção do vinho verde? A fabricação do Vinho Verde envolve diversas variedades de uvas. Como mencionado anteriormente, a região possui uma Denominação de Origem Controlada, o que significa que algumas uvas são autorizadas para a produção de vinho verde, enquanto outras não são.

As uvas mais comuns empregadas na produção do Vinho Verde são:

  • Alvarinho (ou Albariño);
  • Arinto;
  • Avesso;
  • Azal;
  • Batoca;
  • Loureiro;
  • Trajadura.

Todas essas são variedades de uvas brancas, embora algumas tintas também sejam permitidas para criar vinhos rosé.

7- A maioria dos vinhos verdes são frescos e leves. As variedades mais comuns desse vinho são refrescantes e ideais para serem consumidas em períodos mais quentes do ano. Elas também apresentam notas florais e frutadas. O vinho verde é relativamente acessível, em grande parte devido à sua produção simples e à alta produtividade das vinhas. Como sua principal característica é a refrescância, ele não é envelhecido em barris de carvalho, o que contribui para preços mais baixos em comparação a outros tipos de vinho.

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