Quando falamos de vinho, logo pensamos em vinho fino, de alta qualidade e preço elevado. No entanto, há uma grande variedade, incluindo vinhos de mesa, que são uma alternativa mais acessível e, muitas vezes, podem surpreender pela qualidade. Mas qual é a diferença entre os dois? Vamos analisar as características de cada um.

Acredita-se que a produção de vinho tenha começado há cerca de 6.000 anos, na região do Cáucaso, que abrange a Armênia, a Geórgia e o Azerbaijão. Na época, as uvas selvagens eram colhidas e fermentadas naturalmente em grandes recipientes de barro, produzindo um vinho rudimentar. Com o tempo, a produção de vinho se espalhou para outras regiões do mundo, como Grécia, Itália e França, que desenvolveram técnicas mais avançadas de cultivo e produção de vinho. Os romanos, por exemplo, foram responsáveis por espalhar a cultura do vinho por toda a Europa, introduzindo novas variedades de uva e técnicas de produção.

Ao longo da história, o vinho se tornou uma bebida popular em várias culturas e tradições religiosas, sendo utilizado em rituais e celebrações. Atualmente, a produção de vinho é uma indústria global, com diversas regiões produtoras em todo o mundo, cada uma com suas próprias variedades de uva e técnicas de produção específicas. Isso significa que existe uma infinidade de rótulos sendo comercializados, e como qualquer produto, existem variações de preço e qualidade.


Qual a diferença entre os dois?

O vinho fino é produzido com uvas selecionadas em regiões específicas, chamadas de Denominação de Origem Controlada (DOC). Nessas regiões, as condições climáticas e o solo são ideais para o cultivo de uvas de alta qualidade. Além disso, o processo de produção é mais rigoroso, com atenção especial ao cuidado com as uvas e à fermentação.

Os vinhos finos são conhecidos por sua complexidade e elegância, com aromas e sabores intensos e bem definidos. Eles podem ser tintos, brancos ou rosés e são normalmente envelhecidos em barris de carvalho antes de serem engarrafados.

Já o vinho de mesa, por sua vez, é produzido com uvas mais comuns e cultivadas em regiões que não possuem a designação DOC. O processo de produção é mais simples e menos rigoroso, resultando em um vinho mais simples e descomplicado. Eles podem ser uma fonte de confusão para muitos consumidores. É comum associá-la a vinhos de baixa qualidade ou produzidos com uvas de mesa, destinadas ao consumo in natura ou para sucos. No entanto, essa relação nem sempre é verdadeira.

A classificação “vinho de mesa” é comum em vários países europeus para denominar vinhos de menor qualidade, e para não se renderem à burocracia das regras impostar pela legislação, alguns produtores adotaram essa classificação. Esses vinhos são produzidos com variedades Vitis vinifera e, por isso, podem ser de boa qualidade. Um exemplo disso são os vinhos conhecidos como “Supertoscanos“, que foram inicialmente chamados de vinhos “fora da lei” por não seguirem tais regras.

A legislação brasileira não especifica qual espécie de uva deve ser usada na produção de vinhos de mesa. No entanto, para garantir que está consumindo um vinho elaborado com alguma variedade Vitis vinifera, é importante verificar se o nome da uva ou as expressões “fino” ou “de Viniferas” estão no rótulo ou contrarrótulo, conforme o artigo 9° da Lei n° 10.970/04.


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