Covela Reserva Branco 2015
Em destaque em Vivino’s 2019 Wine Style Awards
4.3 Vivino – “Uma das maiores surpresas”
“Estagiou 12 meses numa mistura de carvalho francês e austríaco, parcialmente novo, e vem em garrafas da Borgonha para se distinguir. O carvalho é proeminente no ataque, mas com profundidade adequada para a safra e alguma acidez para que a fruta possa aparecer e cortar a madeira.”” 90 Pts Robert Parker
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Sobre o produto
Propriedade situada na fronteira entre a região do Vinho Verde e o Douro tem uma história cheia de reviravoltas. Datada do Século XVI, a antiga Casa de Covela, formada pelas ruínas do solar renascentista, os lagares e a capela, testemunharam produção de vinho secular desta quinta.
Em tempos mais recentes, a Covela chegou a pertencer a Manoel de Oliveira, um dos mais importantes cineastas europeus da segunda metade do século passado. Além de uma obra cinematográfica impar, ele transformou a quinta em várias frentes, construindo aquedutos, muros maciços, casas de pedra e eiras de granito.
Nos anos 80, a quinta foi comprada por Nuno Araujo. Parte da propriedade foi plantada com castas internacionais por João Nicolau d’Almeida, e a outra parte seria convertida em um condomínio residencial. Esse ultimo projeto não deu frutos e em 2009 o empresário faliu e a propriedade foi colocada a leilão pelo banco que havia tomado posse da quinta. Naquela época, os atuais proprietários Tony Smith e Marcelo Lima fizeram uma oferta que foi aceita mas não que não foi honrada pelo banco que preferiu manter a sua posse sobre a propriedade. Não tardou muito, este banco faliu e o banco estatal que adquiriu os seus ativos entrou em contato com Smith e Lima perguntando se eles ainda estavam interessados na propriedade. Em 2011, eles iniciaram a fase atual da vinícola.
Nesta época, Covela havia sido abandonada por dois anos e parte do vinhedo teve que ser replantada. Covela costumava ter 13 hectares de videiras plantadas em partes iguais de castas tintas e brancas. Hoje existem 18 na propriedade de 50 hectares e a predominância de castas brancas (80%) e o foco nas castas portuguesas. Hoje a vinícola de certificação orgânica, vive um momento brilhante com os vinhos e o reconhecimento que são frutos de um trabalho sério e dedicado.
Fermentação espontânea em cascos de carvalho provenientes das florestas austríacas e francesas. Estagio sobre a borra. Sem estabilização, nem filtração. Um blend de Avesso, Chardonnay e Arinto.