Quinta do Crasto Crasto Red 2018
“Uma acidez viva e integrada atravessa os sabores macios de cereja madura, amora e casca de laranja deste tinto apimentado e de corpo médio, com elementos de violeta, azeitona e molho de soja criando profundidade através de um final mineral, emoldurado por taninos moderadamente macios. Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz.””
90 Pts Wine Spectator
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Características
Sobre o produto
Este vinho é elaborado a partir das castas tradicionais do Douro Tinto: Tinta Roriz, Touriga Nacional, Tinta Barroca e Touriga Franca. A fermentação alcoólica ocorre cubas de inox e o envelhecimento acontece 85% em cubas de inox com temperatura controlada; 15% em barricas de carvalho francês de 225 litros por 6 meses.
Situada num local privilegiado da Região Demarcada do Douro, no Norte de Portugal, a Quinta do Crasto está na família de Leonor e Jorge Roquette há mais de um século. Como todas as outras grandes quintas do Douro, a Quinta do Crasto remonta à antiguidade. O nome Crasto vem do latim castrum que significa “forte romano”.
Os primeiros registos que mencionam a Quinta do Crasto e a sua produção vinícola datam de 1615. Posteriormente, recebeu o estatuto da Feitoria (a classificação vitivinícola mais elevada da época), juntamente com outras quintas notas do Vale do Douro. Entre 1758 e 1761, o Marquês de Pombal mandou instalar 335 caixilhos de granito – cada um com doze metros de altura e 30 x 20 centímetros – para delinear a primeira Região Demarcada do mundo. Um destes pilares de pedra, ou “molduras pombalinas”, data de 1758 e ainda pode ser avistado na Quinta do Crasto do quinto centenário. Na década de 1940, todos esses marcadores foram inventariados e declarados propriedade de interesse nacional.
No início do século XX, a Quinta do Crasto foi adquirida por Constantino de Almeida, fundador da conceituada adega Constantino dedicada à produção e exportação de Vinho do Porto e aguardente. O seu slogan “A fama do Constantino já vem de longe” foi tão popular que perdura até hoje. Após a morte de Constantino de Almeida em 1923, o seu filho Fernando Moreira d’Almeida assumiu a gestão da Quinta do Crasto e manteve a tradição de produzir Vinho do Porto da mais alta qualidade possível.
Em 1981, Leonor Roquette, filha de Fernando Moreira d’Almeida, em conjunto com o seu marido Jorge Roquette, assumiu o controlo do capital e a gestão da propriedade. Com os filhos, iniciaram o processo de renovação e ampliação das vinhas. Começaram também a produzir os vinhos Douro DOC, pelos quais a Quinta do Crasto é hoje famosa no mercado interno e externo. São, assim, a quarta geração da família a gerir esta emblemática propriedade que seduz a todos com a primorosa qualidade que confere a todos os seus produtos.
A Quinta do Crasto apresenta hoje uma gama completa de produtos, desde vinhos do Douro brancos e tintos, aos vinhos do Porto premium e azeites virgens extra. Os preços variam, embora o foco esteja nos produtos premium e super premium. Nos últimos anos, toda a gama Quinta do Crasto tem recebido grande reconhecimento, tanto do grande público como da crítica especializada.