Casa Ferreirinha Papa Figos Douro 2018
Mostrando uma fina expressão de fruta, o sabor é ótimo e termina bem. É macio e redondo, com um estilo muito frutado. Vale a pena vira-lo hoje. – Robert Parker
Cor rubi profunda. Aroma intenso, com muita fruta – frutos vermelhos vivos, frutos pretos e frutos de caroço, destacando-se o damasco maduro -, enriquecida com a presença de aromas balsâmicos, a resina e a cedro. Na boca, é um vinho com um bom volume, acidez viva e taninos redondos, com a predominância de fruta negra. O final é elegante harmonioso.
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Características
Sobre o produto
A história da Casa Ferreirinha está indissociavelmente ligada a Dona Antónia Adelaide Ferreira. Nasceu em 1811, na Régua, porta de entrada para os vinhedos do vale do Douro. Ainda que de estatura pequena, e reservada por natureza, Dona Antónia era carismática, visionária e empreendedora. Criou novas extensões de vinhas, aumentou e aprimorou os stocks de vinhos velhos da empresa e contribuiu para melhorar as vidas das famílias de agricultores locais, fundando escolas, creches e hospitais. Tal era a afeição da população que lhe chamavam, carinhosamente, de “Ferreirinha”. Com a sua morte, em 1896, deixou como legado um notável património do Douro e um negócio imensamente bem-sucedido.
A grande aposta da Casa Ferreirinha nos vinhos não fortificados viria a surgir cerca de meio século mais tarde. Produzir vinhos do Douro elegantes e de alta qualidade, com requinte e o elevado potencial de envelhecimento dos vinhos do porto Vintage, tornou-se o sonho de Fernando Nicolau de Almeida que, desde cedo, começou a trabalhar na empresa, tendo ascendido a diretor técnico. Selecionou as melhores uvas do Douro Superior, repletas de riqueza e estrutura, e combinou-as com outras, provenientes de grandes altitudes, pela sua acidez e aroma.
Assim nasceu, em 1952, o Barca-Velha, um vinho icónico que é, desde então, produzido apenas nos melhores anos, considerado como um dos tintos de Portugal com maior longevidade, elegância e complexidade. A génese da Casa Ferreirinha é, portanto, uma verdadeira lição de enologia, que determinou a evolução dos vinhos desta Casa, e culminou com a plantação da Quinta da Leda, iniciada em 1979, onde nascem as uvas que permitiram aumentar e melhorar a produção. Hoje, a gama Casa Ferreirinha, produzida sob a batuta do enólogo Luís Sottomayor, vai desde a juventude de vinhos como Esteva ou Planalto, passando por vinhos mais ricos como Papa Figos, Vinha Grande e Callabriga, até aos excepcionais Quinta da Leda, Antónia Adelaide Ferreira e Reserva Especial, com o Barca-Velha a ocupar o topo da hierarquia.
Uvas provenientes de Quinta da Leda na sub-região do Douro Superior, de viticultores que possuam vinhas, preferencialmente, de exposição a norte e de maior altitude. Fermentadas em cubas de inox. Concluído o estagio em cubas de inox e de cimento o corte é elaborado.
30% Tinta Roriz, 30% Tinta Barroca, 25% Touriga Franca, 15% Touriga Nacional
Ideal para acompanhar pratos de carne. Sendo um vinho muito gastronômico, pode também acompanhar carnes brancas ou peixe assado no forno.
De cores vivas e atraentes, o Papa Figos é uma das mais raras aves do Douro. O caráter único e raro desta ave é a inspiração para este vinho tinto da Casa Ferreirinha. Papa Figos é um vinho elegante e ao mesmo tempo vibrante, clássico, mas moderno.