Quinta do Crasto Touriga Nacional 2016
Só a dedicação que a destinada a produzir este vinho deveria ser motivo suficiente para instigar a sua sede – Editor Onivino
“Coeso e aromático, libera grande intensidade aromática e sabores de frutas azuis, transformando-se em um pouco de amora no final. Brilhante, sedoso e muito focado, este Touriga preciso tem uma estrutura soberba, um certo comportamento sexy apesar da sua elegância e muita finesse. Quando tudo estiver dito e feito, este é provavelmente um dos melhores Tourigas de Crasto.”
95 Pts – Mark Squires, Robert Parker
Fora de estoque
Características
Sobre o produto
Os monovarietais Quinta do Crasto são vinhos premium produzidos exclusivamente com uvas da respectiva casta e que só são engarrafados em anos de excepcional qualidade, quando a casta atinge o seu pleno potencial e pode dar a conhecer a identidade da casta.
É proveniente de duas parcelas de vinhas diferentes, uma virada a sul e a outra virada a norte, com uma idade média de 35 anos. As duas parcelas foram fermentadas separadamente em tanques de aço inox. Estagiou 18 meses em barricas de carvalho francês 90% novo, tostado leve para realçar o frescor e os aromas característicos da Touriga Nacional.
Apresenta uma cor viva e concentrada, com aroma intenso é a fruta madura com notas de boa madeira com suaves notas de especiarias frescas e frutos silvestres do Douro. Começa na boca de forma harmoniosa, evoluindo para um vinho com volume e taninos finos que combinam perfeitamente com as notas de violeta. Reflete a identidade da casta Touriga Nacional com um final longo, fresco e com notas de especiarias.
Situada num local privilegiado da Região Demarcada do Douro, no Norte de Portugal, a Quinta do Crasto está na família de Leonor e Jorge Roquette há mais de um século. Como todas as outras grandes quintas do Douro, a Quinta do Crasto remonta à antiguidade. O nome Crasto vem do latim castrum que significa “forte romano”.
Os primeiros registos que mencionam a Quinta do Crasto e a sua produção vinícola datam de 1615. Posteriormente, recebeu o estatuto da Feitoria (a classificação vitivinícola mais elevada da época), juntamente com outras quintas notas do Vale do Douro. Entre 1758 e 1761, o Marquês de Pombal mandou instalar 335 caixilhos de granito – cada um com doze metros de altura e 30 x 20 centímetros – para delinear a primeira Região Demarcada do mundo. Um destes pilares de pedra, ou “molduras pombalinas”, data de 1758 e ainda pode ser avistado na Quinta do Crasto do quinto centenário. Na década de 1940, todos esses marcadores foram inventariados e declarados propriedade de interesse nacional.
No início do século XX, a Quinta do Crasto foi adquirida por Constantino de Almeida, fundador da conceituada adega Constantino dedicada à produção e exportação de Vinho do Porto e aguardente. O seu slogan “A fama do Constantino já vem de longe” foi tão popular que perdura até hoje. Após a morte de Constantino de Almeida em 1923, o seu filho Fernando Moreira d’Almeida assumiu a gestão da Quinta do Crasto e manteve a tradição de produzir Vinho do Porto da mais alta qualidade possível.
Em 1981, Leonor Roquette, filha de Fernando Moreira d’Almeida, em conjunto com o seu marido Jorge Roquette, assumiu o controlo do capital e a gestão da propriedade. Com os filhos, iniciaram o processo de renovação e ampliação das vinhas. Começaram também a produzir os vinhos Douro DOC, pelos quais a Quinta do Crasto é hoje famosa no mercado interno e externo. São, assim, a quarta geração da família a gerir esta emblemática propriedade que seduz a todos com a primorosa qualidade que confere a todos os seus produtos.
A Quinta do Crasto apresenta hoje uma gama completa de produtos, desde vinhos do Douro brancos e tintos, aos vinhos do Porto premium e azeites virgens extra. Os preços variam, embora o foco esteja nos produtos premium e super premium. Nos últimos anos, toda a gama Quinta do Crasto tem recebido grande reconhecimento, tanto do grande público como da crítica especializada
